É bem verdade que nunca falta o que escrever. Não sou excepção. Mas mais do que escrever para alguém ler, a escrita tem em mim um efeito catártico. E é isso que procuro.
13.5.10

Parece que está cá o Papa. É bem. Porque não? Já que o país não vai avante de outra forma, que se tente através da via espiritual com a visita do Santo Padre. Quem sabe não acontece um milagre?

Mas o que me traz aqui hoje é uma notícia que vi esta manhã no canal de Carnaxide.

Todos sabemos, se não sabem passam a saber, que Fátima vive em grande parte (e acho mal) do comércio em torno do santuário, pastorinhos e Nossa Senhora. Até aí, nada de novo. Mas eis que surge no panorama de mercado local um novo artefacto que parece estar a fazer furor: o urso de peluche que ensina a Avé-Maria. Como é que eu nunca pensei numa ideia vencedora como esta? Caramba... lá se foi a minha oportunidade.

Continuando: aquilo é tão somente um ursinho (cor-de-rosa, pelo menos o que eu vi) com um botão que quando premido se põe a rezar como se não houvesse amanhã. Tive a oportunidade de ver uma senhora muito indignada porque segundo ela há outras formas de ensinar a rezar e que um urso não tem nada de santo e é coisa que se joga fora, anda pelo chão e tem de se lavar na máquina. Eu não concordo com esta senhora.

Acho muito bem que se inove neste sentido e que o Noddy comece também a ensinar o Pai-Nosso. Se calhar até já pensaram nisto.

Até digo mais: acho que o Sócrates bem que podia ter oferecido um exemplar do ursinho ao Sr. Papa como prova de que há inovação no nosso país (a não ser que aquilo seja "made in China", que é o mais certo).

E pronto, hoje estou assim: parva.

 

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