É bem verdade que nunca falta o que escrever. Não sou excepção. Mas mais do que escrever para alguém ler, a escrita tem em mim um efeito catártico. E é isso que procuro.
4.1.10

Pois é, meus caros. Acabou a época natalícia. E eu que gosto tanto desta quadra... Não, não estou a ser irónica. Gosto mesmo. Não me agrada a ideia do consumismo mas não há como escapar, embora da minha parte nunca seja um consumismo desenfreado. É sim comedido. Gosto de oferecer presentes e gosto sobretudo que as pessoas gostem do que recebem.

É tão bom ver o brilho no olhar de uma criança ao abrir o presente que lhe coube. Aquela espectativa enquanto se rasga o papel avidamente. O querer experimentar. É igualmente bom ver um adulto na mesma situação, sobretudo quando é surpreendido, quando não esperava qualquer presente. É voltar a vê-los com um sorriso de criança. Adoro, adoro, adoro!

Gosto de ficar às escuras na sala, deitada no sofá com uma manta enquanto sinto o calor da lareira a arder, e fico a olhar as luzes brancas da árvore, pensativa. Que serenidade...

Mas pronto. Acabou. Sobra apenas a árvore que se manterá acesa até dia 6. Depois disso resta-me retirar da sua guarda um presente que ainda lá permanece debaixo que darei mais tarde a um primo que vejo com menos frequência.

Arrumam-se as tralhas e já está. Para o fim do ano há mais.

Devia ser assim sempre, embora correndo o risco de se banalizar tudo o que ao Natal diz respeito. Mas o espírito de entrega, de solidariedade, carinho, amor ao próximo é tão bom que a mim dá vontade de prolongar o Natal no tempo. É como se as pessoas fossem autómatos programados para durante uns dias entupirem lojas e hipermercados, serem simpáticos, solidários e darem presentes. Mas só durante uns dias. Depois disso é como se houvesse um clique e tudo voltasse ao mesmo. Talvez o ano novo seja esse clique. O que me faz pensar que a passagem de ano devia ser mais distante do Natal.

Quanto a mim, tento manter-me fiel aos meus "princípios natalícios" durante todo o ano. Gosto de ser simpática, tanto que não sei ser má quando tenho de o ser; gosto de ser afável, gosto de partilhar, é algo que me dá prazer. Gosto de ouvir, gosto de estar lá quando é preciso. Agora, se o consigo ser, se o consigo fazer com êxito, não sei. Prefiro que sejam os outros a avaliar. Eu faço o que sei e o que posso. Talvez pudesse fazer e ser mais do que isso. Se assim não é, estou sempre a tempo de melhorar. Certo?

 

 

sinto-me: em balanço
link do postPor Gita, às 17:09  comentar

18.12.09

Maria Gita trabalha numa empresa grandinha, por assim dizer, e este é o segundo Natal que aqui estou. E nesta altura os fornecedores são uns "quidos" e oferecem imensas coisas, não a mim que sou uma mera administrativa, mas a quem ocupa cargos que lhes suscite interesse. Ele é garrafas, é merchandising, enfim... ontem até um canivete suíço recebi para o meu chefe. E então é ver toda a gente a levar coisas para os carros.

Mas eis que hoje o meu chefe teve reunião com um fornecedor, que, claro, lhe trouxe umas lembranças e o meu chefe deu-mas a mim. Simpático. Fui bafejada pelo Natal empresarial e eis que sairei hoje daqui com um whisky de 12 anos, uma agenda e um calendário.

Não me posso queixar. No ano passado também partilhou. Deu-me uma garrafa de vinho e um paio de porco preto. Bem bom, por sinal.

Há chefes simpáticos. O meu tem lá o seu feitiozinho, porque todos temos e ele não é excepção, mas prima pela simpatia e sobretudo boa educação.

Só é pena que não saiba até quando cá vou estar, mas isso é outra conversa.

 

 

sinto-me: bafejada pelo Natal
link do postPor Gita, às 14:51  comentar

2.12.09

Airô!

 

Lá fora está aquele solinho bom de inverno quando me apregoaram ontem e hoje na rádio chuva, granizo e ainda trovoada. Ora Maria Gita como adepta de uma boa trovoada sente-se desgostosa. Pode ser que ainda mude.

O que podia mudar era a temperatura dos meus ricos pezinhos. Brrr... Tenho quase sempre os pés frios mas quando se está em casa há remédio. No trabalho, nem por isso. Há que aguentar sem estrebuchar.

 

Estamos oficialmente em Dezembro. Mês do Natal e do aniversário de Maria Gita. Eles passam, ah pois passam. Não me importo. Lido bem com a idade que se vai acumulando.

E como Natal é sinónimo de consumismo, fomos ontem às compras. Ainda bem que fomos logo de manhã porque à tarde já andava toda a gente esgalgada em busca de um estacionatório. E quase arrumámos com tudo. Ficam a faltar três prendinhas (espero não me estar a esquecer de ninguém).

 

Porque raio é tão difícil encontrar presentes para gajo que sejam ao mesmo tempo práticas, necessárias e em conta? O meu irmão, que é dez anos mais velho do que eu, é um caso crónico. Nunca sei muito bem o que lhe oferecer. Já tratei de perguntar à minha cunhada se há algo de que esteja a precisar. Este ano poderá nem ser assim tão problemático uma vez que ele vai ser papi outra vez e às tantas ainda leva com prendinha para o meu sobrinho. Mas gostava de ter ideias fantásticas e não tenho.

Como não nado em dinheiro e sou uma gaja com planos de fazer a nossa casa (o que caso não saibam sai um bocadinho caro) não me convém alargar, certo? E vá lá, vá lá... é uma sorte não ir tudo corrido a meias. Daquelas com a raquete. Eh eh eh...

 

 

 

sinto-me: natalícia
link do postPor Gita, às 14:47  comentar


 
mais sobre mim
Maio 2010
D
S
T
Q
Q
S
S

1

2
3
4
5
6
7
8

9
11
12
14
15

16
17
18
19
20
21
22

23
24
25
26
27
28
29

30
31


arquivos
subscrever feeds
blogs SAPO