Maria Gita estreou-se ontem nas reclamações formais. Cheguei lá e disse: "C'mé qué? Quero o livro de reclamações. JÁ!!" Quer dizer... não foi bem assim. Pronto, está bem. Não foi assim, de todo. Mas lá que pedi o livro de reclamações pedi.
Contextualizando...
Quem me conhece, sabe que não sei ser má e desagradável ainda que me pisem os calos. Chamemos-lhe uma pequena falha técnica de personalidade.
Mas voltando ao que interessa.
Comprei há dias um carrinho daqueles com rodinhas e prateleiras para pôr lá na cozinha com a fruta que não cabe na fruteira. Desloquei-me ao Jumbo aqui da cidade para ver o que havia e como só tinham um com três prateleiras, foi esse que trouxe, da marca Auchan.
Ora acontece que depois de montado, assim que o tentamos movimentar, o diacho do carrinho desconchava-se. Após várias tentativas infrutíferas pensei: "Chega, vou ter de trocar."
Ontem voltei ao balcão do Jumbo feliz da vida até me dizerem que sem o plástico que o carinho tinha à volta nada de troca. Mau...
Agora digam-me se tenho ou não razão (é possível que não tenha): o plástico era fraco e desfez-se ao abrir, não tinha qualquer inscrição, autocolante ou afins. Nada. Além de que dificilmente poderia ser reutilizado.
Mas não... sem um plástico desfeito não lhe fazemos a troca. Ora então venha de lá o livrinho para eu dar aqui ao dedo. E assim foi. Veio o supervisor, daqueles com uma espécie de barbicha debaixo do lábio, horrível de resto, com a mania que são a última coca-cola no deserto. Bah...
Não se tratou aqui do valor do carro, que até era barato. A questão era mesmo o ridículo da situação. Enfim... Faz-me espécie. Já tinha o Jumbo em fraca conta mas depois desta...
E pronto. Foi isto.
Mas lá que me fez bem ao ego reclamar, lá isso fez.
Ah... e já agora: não comprem carrinhos da marca Auchan. São muito fracos.