Sinto-me desinspirada. Não é que costume ter uma inspiração por aí além.
Poderia eventualmente falar dos penteados de parte do plantel benfiquista. Sim, vi-me forçada a ver o jogo do passado domingo e pelo meio de tanto bocejo pude ver que alguma daquela gente era digna de fazer publicidade capilar da Isabel Queiroz do Vale (será que só eu me lembro dessa publicidade em anos idos?). Começando pelo treinador (assim que o vejo só há um pensamento que me aflora à mente: Drácula de Bram Stoker), até àquele dos caracolinhos irritantes ou um outro com um cabelo loiro meio esquisitóide. Mas não, não vou falar até porque não tenho pachorra para saber os nomes deles.
Assim sendo, vou falar de literatura. Muito ao de leve que não me apetece aprofundar a coisa.
Acabei há pouco tempo o seguinte livro:
Foi-me oferecido pelo meu futuro cunhado. Não sou daquelas que devora tudo o que este autor escreve, mas sim, do que já li, gosto. É claro que há sempre algo de trágico, mas pode-se dizer que dentro do trágico, até que a história não acaba mal de todo.
Só tenho medo de uma coisa: estreia no próximo mês o filme deste livro. Até aí nada de errado. O meu problema prende-se com a protagonista: Miley Cyrus (venham agora os fãs de Hannah Montana apedrejar-me). A mocita nunca me fez mal nenhum, mas não lhe acho absolutamente graça nenhuma. Chego ao ponto de olhar para a cara dela e ficar irritada. Não sei explicar isto mas acho-a muito desenxabida (nem sei se isto existe).
Entretanto já comecei outro livro, desta feita oferecido pela minha afilhada I. (sim, ofereceram-me muitos livros no Natal e aniversário e eu não me queixo nem um bocadinho):
Não é o tipo de livro que costumo ler. Mas está a ser muito interessante enveredar por outro estilo, nomeadamente, o verídico. É o relato de uma senhora britânica que se converteu e que se atira de cabeça a uma aventura que consiste no resgate de uma filha que havia sido levada pelo pai para longe da mãe. E depois disso, foi um nunca mais parar. Pelo menos até onde li.
Serve-me sobretudo para tentar conhecer um pouco mais do mundo muçulmano, que é habitualmente visto por nós, ocidentais, com alguma desconfiança.
Gosto imenso de ler à noite quando me deito, mas confesso que já não leio ao ritmo que gostaria. Umas vezes porque o sono fala mais alto, outras porque também há outras coisas que gosto de fazer. E como sabemos que o tempo não estica...