É bem verdade que nunca falta o que escrever. Não sou excepção. Mas mais do que escrever para alguém ler, a escrita tem em mim um efeito catártico. E é isso que procuro.
12.4.10

Boas, gente de bem.

Sobrevivi! O dente lá saiu feito em pedaços e os pontos ficaram a substitui-lo. Quando a dentista terminou após uma hora e meia de contorcionismo bem que me custou fechar a boca. Por momentos imaginei que após tanto tempo de boca esgaçada nunca mais a ia conseguir fechar. O que vale é que são todas muito bem dispostas. "Oh doutora, tem qualquer coisa branca aí na franja." "Ah, é um bocado do teu dente que me atacou. Eu já tiro." E eu tudo bem.

Mas agora, os pontos (difíceis de suportar para uma gaja saudável que nunca na vida levou pontos), as dores, a dificuldade em comer... Argh. Muito argh. Estou aqui capaz de começar a rebolar no chão com tantas dores. Mas acabei de tomar dois belos comprimidos que me irão ajudar.

Quem me conhece sabe que primeiro que eu ceda a um comprimido... Só se estiver com os pés para a cova, mesmo. Nesta situação vejo-me obrigada a tomá-los. O meu problema neste caso prende-se com um deles que tem um tamanho abusivo. Tenho a certeza que se desse aquele comprimido a alguém já fora do invólucro sem lhe dizer nada, essa pessoa iria certamente pensar que aquilo era um supositório.

E assim sendo aproveito aqui para lançar o meu réptil (não há cá reptos) às farmacêuticas. Senhores, por caridade, fazei comprimidos mais pequenos, nem que tenhamos de tomar dois. Corro o risco de ficar com aquele autêntico morteiro entalado no gargomito e depois é uma chatice.

E tenho dito.

Ai... dor...

 

sinto-me: in pain


 
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